O “Acervo Eduardo Ferreira”, foi produzido em 2023, com o objetivo de apresentar o trabalho de pesquisas de Eduardo Sérgio Pigozzi Ferreira sobre fatos históricos que se relacionam, de forma direta ou indireta, ao município de Imbituba.
O autor adota como método a pesquisa documental, partindo de uma extensa e minuciosa busca para a localização e digitalização de documentos e sua consequente compilação em forma de cronologias. A investigação se baseia integralmente em fontes primárias, ou seja, a partir de documentos que não receberam tratamento analítico, como relatórios, reportagens de jornais, revistas, correspondências, cartas geográficas, fotografias, livros, tabelas estatísticas e documentos oficiais. No que se refere à literatura consultada para eventual complemento na organização das cronologias, são utilizados livros de referência exclusivamente de autores cujas obras sejam baseadas em fontes históricas primárias.
O trabalho de pesquisa de Eduardo Ferreira passa por incontáveis visitas presenciais aos arquivos da Companhia Docas de Imbituba, Câmara Municipal de Imbituba, acervo da Casa Candemil no Arquivo Municipal de Laguna, arquivos do Arcebispado de Florianópolis, Livros do Tombo da Paróquia de Laguna, arquivos da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina, arquivos da Emacobrás, arquivos da Cerâmica Henrique Lage, coleções particulares de negativos fotográficos e edições do jornal Imbituba e do jornal A verdade de Laguna. (Ver aba Fontes Consultadas).
Igualmente rotineira, no âmbito do trabalho do autor, a busca em bibliotecas acessíveis digitalmente tais como hemeroteca do Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional (Brasil), Museu da Imigração do Estado de São Paulo, Arquivo Histórico da 5ª Região Militar – Curitiba – PR, arquivos do Departamento de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil, Biblioteca Nacional de Chile, Berkeley Library – University of California, Arquivo Municipal do Porto – Câmara Municipal do Porto (Portugal), Arquivo Municipal de Lisboa (Portugal), Arquivo Municipal de Évora – Câmara Municipal de Évora (Portugal) e outros.
Segundo o autor, o trabalho tem a intenção de estabelecer balizamentos cronológicos para quem se interessa em conhecer mais e produzir matérias sobre a história de Imbituba.
O sítio está assim organizado:
– Breve apresentação sobre o autor.
– Cronologias sobre Imbituba – nesta seção são encontradas, e serão progressivamente anexadas, outras cronologias sobre a cidade. É possível acessar informações valiosas sobre o processo de abastecimento de água na cidade, o Hotel Imbituba, a “Cerâmica”, a criação e funcionamento do Aeroclube e outros ainda em diagramação como Faróis de Imbituba, Morro de Imbituba (Morro do Farol) e Pesca da Baleia. Ainda nesta seção, se apresenta a cronologia sobre personalidades importantes no município, como Álvaro Catão e a presença de uma unidade militar do Exército Brasileiro durante a segunda guerra mundial.
A história da cidade e a história do autor se entrelaçam quando seu pai, Eduardo Ernesto Ferreira, ceramista e artista plástico português, chegou a Imbituba para gerenciar a “Cerâmica” a convite de Henrique Lage. Por isso, nesta seção, estará disponível um artigo sobre Eduardo Ernesto, incluindo suas atividades na “Cerâmica”.
– Curiosidades – nesta seção serão brevemente anexados artigos interessantes como Imbituba: Etimologia do Topônimo no qual se apresenta uma tese sobre a origem do nome “Imbituba” bem como o significado de uma infinidade de palavras indígenas utilizadas na região. Ainda, outros estudos do autor, como uma nova proposta de cálculo para o meridiano do Tratado de Tordesilhas cruzando exatamente o município de Imbituba. Aguarde!
Para cada cronologia apresentada, há um resumo sobre o conteúdo da matéria. Os artigos estão disponíveis em PDF para download.
Notas:
Os textos publicados no site foram escritos conforme a Reforma Ortográfica de 1971. A não adoção do Acordo Ortográfico de 1990 decorre do fato de que apenas o Brasil tornou obrigatória a aplicação das regras definidas pelo mesmo a partir de 01/01/2016. Nem mesmo em Portugal, pátria da língua, está sendo aplicado o acordo. Tal como acontece nos demais países lusófonos: Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Angola. Aliás, este último não em aderiu ao acordo. Em todos os países mencionados existem renomados filólogos / lingüistas / gramáticos / lexicógrafos que criticam o AO90 com veemência. Na prática, estão sendo seguidas as regras e os vocabulários constantes dos acreditadíssimos Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, (edição de 1975) e do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, de Antônio Houaiss e Mauro de Salles Villas (edição de 2001).
– Os verbetes das cronologias adotam o formato AAAA\MM\DD (ano, mês e dia). Nos textos é adotado o modelo DD/MM/AAAA (dia, mês e ano).
Autoria de textos de apresentação – Jussara Cargnin Ferreira
Designer do Site – Adriane Ligmanowski
Diagramação de textos – Mariane Pires Fermino