Sobre o Autor

Eduardo Sérgio Pigozzi Ferreira nasceu em 20 de janeiro de 1935, na casa do gerente e técnico da Cerâmica Henrique Lage. A casa era situada no pátio interno da indústria, na antiga rua Antônio Martins Lage, hoje Av. João Rimsa.

É filho de Jupyra Pigozzi, uma das primeiras professoras de Imbituba, e de Eduardo Ernesto Ferreira, ceramista e artista plástico português que, a convite de Henrique Lage, veio do Rio de Janeiro gerenciar a Cerâmica, mais tarde chamada Indústria Cerâmica Imbituba Ltda. – ICIL, posteriormente transformada em sociedade anônima. (ICISA).

Após o falecimento de seu pai, Eduardo, ainda criança, foi morar com a mãe no Imbituba Hotel, de onde saiu aos 11 anos para frequentar o internato do Colégio Catarinense em Florianópolis.

Nos anos de Catarinense era chamado pelos colegas de escola de “pigmeu” por ser o menor aluno do internato. O apelido foi abreviado para Pig, como é conhecido até hoje, quando também é entendido como sendo uma redução do sobrenome Pigozzi.

Após os tempos de internato iniciou a prática de pesca submarina, saindo nos finais de semana para acampar na Lagoa da Conceição e outras praias da ilha, cujos percursos fazia de bicicleta com o amigo “Marreco”. Desciam o morro da Lagoa com um galho de árvore preso na bicicleta para diminuir a velocidade e eram identificados pelos “locais” pela poeira que levantavam da estrada.

Aventureiro e atlético, praticava mergulho em apnéia, era exímio nadador e “pegava jacaré” (surfe com o corpo) como poucos.

Administrador e economista, atuou em posições gerenciais em bancos e empresas públicas e privadas, além de prestar consultoria e assessoria administrativa de forma independente como profissional liberal.

Após a aposentadoria, passou a dedicar seu tempo à pesquisa documental sobre os mais variados temas mas, principalmente, no que diz respeito a Imbituba. Sempre buscando fontes primárias, foi levado aos mais diferentes locais de pesquisa e a conhecer pessoas das mais diversas áreas profissionais estabelecendo assim, sua forma de “garimpo” memorialista.

Ficou conhecido como “o especialista em datas” pelos frequentadores da Casa Candemil – Arquivo Público Municipal de Laguna onde leu por meses a fio a totalidade das edições do Jornal “O Albor”, publicadas de 1903 a 1962. Recebeu dos responsáveis pela biblioteca o divertido título como uma forma rápida de explicar o seu método de pesquisa de cronologia histórica.

Casado com Marilda Cargnin, é pai de Jussara, Ricardo e Eduardo e avô de Clara.

Texto assinado por Jussara Cargnin Ferreira e Richelly Cardoso Ferreira.